As mulheres devem se atentar aos exames de rotina
- por Oncocentro Curitiba
Em virtude de combinações entre hormônios femininos, fatores genéticos e até ambientais, as mulheres possuem mais predisposição para determinadas doenças, tal como a fibromialgia.
Além, é claro, das doenças ginecológicas que também podem comprometer a saúde das pacientes. Por isso, todas as mulheres devem se atentar aos exames de rotina junto das mais diversas especialidades médicas, tais como ginecologista e mastologista.
Conheça as patologias que mais acometem as mulheres.
- Câncer de mama: Esse tipo de câncer que também atinge homens, embora seja mais raro é o mais comum entre as mulheres. Anualmente quase um milhão e meio de mulheres sofrem com o problema. Apesar de ser altamente tratável, a doença ainda tem uma alta taxa de mortalidade.
Isso se deve, sobretudo, ao desapego com o autoexame e os exames de rotina. Dessa forma, a paciente que sofre com a doença, acaba por identificá-la em estágio avançado.
- Câncer de colo de útero: Esse é um dos cânceres mais comuns entre as mulheres, perdendo apenas para o de mama e o colorretal. Aqui, a doença se manifesta na parte inferior do útero.
Felizmente, com o avanço da medicina preventiva, metade dos casos pode ser diagnosticado em fases iniciais. Até a década de noventa, a identificação do câncer era mais difícil, sendo que 70% dos casos eram constatados em fase avançada.
- Endometriose: Se refere ao surgimento do endométrio em outras regiões do corpo, que não a parede do útero, local que esse tipo de tecido mucoso recobre a sua parede interna.
É uma doença razoavelmente comum entre mulheres e, por muitas vezes, está ligada diretamente à infertilidade. Essa formação desmedida pode se desenvolver em várias regiões como fora do útero, nos ovários, tubas uterinas, além do intestino e bexiga.
Muitas vezes essa condição é hereditária, ou seja, é passada de gerações em gerações. Sua ligação com a infertilidade está relacionada ao comprometimento das tubas uterinas obstruídas pelo endométrio. Isso pode dificultar a passagem do óvulo e espermatozoides, essenciais para o processo de fecundação.
Apesar de existir uma grande variação da doença, baseado na região em que se manifestou o problema, a endometriose é altamente tratável.
- Infecção urinária: Por ter a uretra menor, as mulheres tendem a manifestar a infecção urinária com mais frequência. Esse fator contribui para o alastramento de bactérias por toda a bexiga da paciente, resultando assim em uma infecção.
Muitas vezes o problema se origina das impurezas do próprio intestino, já que os dois órgãos são bem próximos um do outro. Dentre as mulheres com maior tendência a contraírem a infecção destacam-se as grávidas, as sexualmente ativas e as que estão na menopausa.
- Candidíase: É uma condição causada pelo crescimento do fungo Cândida na vagina. De forma geral sua proliferação se dá em virtude da queda do sistema imune, seja por causa de um tratamento específico ou doença adjacente.
Essa doença que causa coceira, vermelhidão, dor, queimação e aparecimentos de placas brancas na região genital, pode se manifestar tanto em mulheres quanto em homens.
- Fibromialgia: Presente em até 10% da população, englobando as mais diversas idades, sexos e etnias, a fibromialgia é uma doença que causa dor musculoesquelética. Apesar disso, ela se manifesta sete vezes mais em mulheres do que em pacientes do sexo masculino.
A doença está associada diretamente aos quatro membros e tronco. Quase sempre está relacionada a transtornos adjacentes, como depressão, insônia, alterações reumatológicas, etc.
A fibromialgia é uma doença crônica, mas tratável.
- Osteoporose: Apesar de acometer ambos os sexos, a osteoporose é uma doença metabólica que atinge mais mulheres. Sobretudo pacientes acima dos 60 anos de idade.
Esse tipo de disfunção ocorre quando o corpo deixa de produzir novos materiais ósseos ou acabam por absorvê-los em demasia. Quando não há renovação dessas estruturas, os ossos se tornam mais frágeis e quebradiços, sujeitos a constantes fraturas.
Apesar de sua cura difícil, a osteoporose pode ser tratada para o combate à dor ou na interrupção da perda óssea.
- Depressão: A depressão é maior em mulheres, embora ainda não haja alguma explicação específica para esse fenômeno. Alguns desencadeadores são levados em consideração para explicar o surgimento da doença. A medicina aponta para fatores genéticos que influenciam diretamente no problema.
O desequilíbrio hormonal, independentemente da idade da paciente, também é um fator preponderante para o surgimento da depressão em mulheres, inclusive no pós-parto.
Por fim, a depressão pode estar associada diretamente a outros problemas relacionados à saúde e ao respectivo efeito de certos medicamentos.
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