Atividade física e alimentação contribuem para a prevenção do câncer de mama

por Oncocentro Curitiba

Com a campanha do outubro rosa, muitas pessoas começam a se interessar pelo assunto e pesquisar sobre maneiras de evitar o câncer de mama.

Mas a Oncocentro Curitiba quer ressaltar a importância da alimentação e atividade física pois, são partes fundamentais da estratégia de prevenção. O tumor de mama é o tumor que mais acomete as mulheres no mundo todo. Existem diversos fatores desencadeadores, a genética é um deles, assim como os fatores ambientais.

Em relação à genética, podemos classificar os tumores de mama em dois grupos:

- Hereditários: correspondem de 5 a 10% dos casos dos tumores de mama. São desencadeados pela presença de variações genéticas (mutações) que conferem um alto risco para o desenvolvimento da doença. Esse risco pode chegar a até 90% de chance.

- Esporádicos: correspondem à maioria dos casos de câncer de mama. Possuem uma influência genética, mas os fatores ambientais e epigenéticos apresentam uma influência maior. Nesses casos, a alimentação e a atividade física são fatores determinantes na prevenção.

Como a nutrigenômica pode fazer parte na prevenção do câncer de mama?

A nutrigenômica é uma ciência que estuda a interação dos nutrientes com o genoma. Através desse estudo é possível avaliar diversos aspectos individuais da genética, o que permite a formulação de planos alimentares com as reais necessidades de cada um. Diversos estudos demonstram que variações no genoma podem alterar a absorção de nutrientes, prejudicando o funcionamento adequado do organismo e aumentando o risco para o desenvolvimento do câncer de mama.

Um exemplo prático, é uma variante do gene MTHFR. Indivíduos com essa variação, não absorvem da maneira adequada o folato, nutriente essencial para o reparo adequado do DNA e para o processo de metilação do DNA. Sem esses processos celulares funcionando da maneira adequada, o organismo fica mais exposto ao desenvolvimento tumoral. Para prevenir essa condição, uma dieta individualizada é essencial.

Outro gene relacionado à alimentação que está envolvido no aumento de risco para o câncer de mama é o FTO. Esse gene é o principal gene envolvido na obesidade, que é um dos fatores de risco para o câncer de mama. Estudos indicam que variações desse gene podem aumentar o risco também para o câncer. Nesse caso, um ajuste da dieta também pode ser benéfico para a prevenção.

O processo de carcinogênese se inicia com alterações no DNA e os nutrientes possuem um papel fundamental para evitar essas alterações. Por isso, uma dieta saudável e equilibrada é fundamental para que o organismo esteja fortalecido e menos exposto ao desenvolvimento do câncer de mama.

 

 

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