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O carcinoma de células escamosas (CEC) é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, com cerca de 450 mil casos diagnosticados anualmente.

Embora possa se manifestar em qualquer parte do corpo, especialmente nas membranas mucosas e genitais, essa neoplasia é mais prevalente em áreas expostas ao Sol, como rosto, pescoço, braços e couro cabeludo. 

Comum em pessoas com histórico de exposição solar excessiva, esse câncer pode ser prevenido por meio de proteção solar e detecção precoce.

Quem pode desenvolver?

Carcinoma de células escamosas

Embora o carcinoma de células escamosas possa afetar qualquer pessoa, alguns grupos são mais suscetíveis. 

Indivíduos com pele clara, olhos claros e cabelos loiros ou ruivos têm um risco elevado, principalmente devido à maior sensibilidade à radiação UV. 

Trabalhadores expostos frequentemente ao Sol, como agricultores e pescadores, também estão mais propensos ao desenvolvimento da doença. 

Pessoas que já tiveram carcinoma basocelular ou condições hereditárias, como o xeroderma pigmentoso, têm maior chance de desenvolver o carcinoma de células escamosas.

Causas

A principal causa do carcinoma de células escamosas é a exposição crônica ao Sol, que danifica as células da pele e aumenta o risco de mutações. 

Outros fatores, como o uso de câmaras de bronzeamento, feridas cutâneas, exposição a produtos químicos (como arsênio e petróleo), e doenças imunodeficientes, como o HIV, também aumentam a probabilidade de desenvolvimento do câncer.

Pré-cânceres e Lesões Precursoras

Muitas vezes, o carcinoma de células escamosas se desenvolve a partir de lesões precoces, conhecidas como pré-cânceres. 

Entre as mais comuns estão:

  • Ceratoses actínicas/solares: Lesões ásperas e secas que podem se transformar em carcinoma de células escamosas se não tratadas. Essas lesões são comuns em áreas do corpo frequentemente expostas ao Sol.
  • Queilite actínica: Uma condição que afeta o lábio inferior, tornando-o seco, rachado e fino. Se não tratado, pode evoluir para câncer de células escamosas.
  • Leucoplasia: Manchas brancas que surgem nas membranas mucosas da boca e têm potencial de se transformar em carcinoma de células escamosas, especialmente se causadas por irritações crônicas como tabaco e álcool.
  • Doença de Bowen: Estágio inicial e não invasivo do câncer, que aparece como manchas persistentes na pele, podendo evoluir para um carcinoma invasivo se não for tratada.

Sinais de Alerta

Os carcinomas de células escamosas geralmente se apresentam como lesões persistentes e ásperas, com crostas ou sangramentos ao serem tocadas. 

Às vezes, as lesões podem se assemelhar a verrugas ou machucados com bordas elevadas, sendo importante monitorar qualquer alteração na pele.

Prevenção e Tratamento

Prevenir o carcinoma de células escamosas envolve proteger-se dos raios solares, utilizando protetor solar, roupas adequadas e evitando a exposição prolongada ao Sol, especialmente entre as 10h e 16h. 

Caso alguma lesão suspeita apareça, é crucial procurar um dermatologista para diagnóstico e tratamento precoces.

Conclusão

O carcinoma de células escamosas é uma condição de pele que pode ser evitada com a proteção solar adequada e a detecção precoce de lesões suspeitas. 

Estar atento aos sinais da pele e buscar acompanhamento médico regular são passos essenciais para prevenir o câncer e garantir a saúde da pele.

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