Cuide-se! Obesidade também contribui para o desenvolvimento de câncer
- por Oncocentro Curitiba
Alimentos estocados em condições inadequadas podem ser contaminados por um fungo (Aspergilus) que libera uma toxina cancerígena, a aflatoxina.
Nos países asiáticos e africanos, a aflatoxina é uma das principais causas de câncer de fígado. Estima-se que, se fosse possível eliminar metade da aflatoxina presente em alimentos, haveria redução de 40% nos casos desse tipo de câncer nos dois continentes.
O consumo de peixes e carnes conservadas em sal, picles, certos molhos e outros alimentos muito salgados está associado ao câncer de estômago e ao carcinoma de nasofaringe (tumor que se instala na parte mais alta da faringe). Por outro lado, alimentação rica em frutas e outros vegetais protege contra o aparecimento de diversos tipos de tumores.
Obesidade e vida sedentária
Comparadas com as sedentárias, mulheres que praticam pelo menos quatro horas de atividade física semanal durante os anos de vida reprodutiva têm risco 60% menor de desenvolver câncer de mama. Nas que já atingiram a menopausa, a prática de exercício físico também está associada a menor incidência, por causar diminuição dos níveis de estrógeno e da massa gordurosa.
Por razões pouco conhecidas, obesidade e vida sedentária aumentam também a incidência de outros tipos de câncer. Combinados, os dois fatores são responsáveis por:
20% dos casos de câncer de mama;
50% dos carcinomas de endométrio (camada mucosa que reveste a parte interna do útero);
25% dos tumores malignos do cólon (intestino grosso);
37% dos casos de adenocarcinoma de esôfago, um tipo de câncer cuja incidência tem aumentado exponencialmente nos últimos anos.