Diagnóstico de câncer de cavidade nasal ou seios paranasais

por Oncocentro Curitiba

Biópsia é a remoção de uma pequena quantidade de tecido para avaliação em um laboratório da presença (ou não) de câncer. É a única maneira de confirmar o diagnóstico de câncer de cavidade nasal ou seios paranasais.

Muitas vezes, as biópsias são realizadas no consultório médico ou numa clínica. Se o tumor estiver localizado em uma área de difícil acesso, a biópsia é feita na sala de cirurgia. Vários tipos de biópsias podem ser utilizados para diagnosticar o câncer de cavidade nasal ou seios paranasais. Veja a seguir algumas delas.

- Punção aspirativa por agulha fina: A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é um procedimento rápido e pode ser realizado com anestésico local, embora normalmente não seja necessário. O material obtido é encaminhado para análise histopatológica. Este tipo de biópsia é realizado para verificar se o aumento dos linfonodos contém a doença.

- Biópsia incisional e excisional: Esses são os tipos mais comuns de biópsias para tumores nasais e de seios paranasais. As biópsias dos tumores nasais podem ser realizadas com a inserção de instrumentos especiais pelo nariz. As biópsias de tumores mais profundos no crânio podem exigir um procedimento mais sofisticado e complexo. Na biópsia incisional, o cirurgião retira apenas uma parte do tumor. Na biópsia excisional todo o tumor é retirado. Em ambos os casos, a amostra de tecido retirado durante o procedimento é enviada para análise.

Endoscopia X biópsia cirúrgica

Para tumores mais profundos dentro do crânio, o tipo de biópsia depende do tamanho da lesão:

- Biópsia endoscópica

- Biópsia cirúrgica

- Testes de laboratório nas amostras da biópsia: As amostras retiradas durante a biópsia são enviadas para um laboratório onde são examinadas por um patologista. Se o câncer for diagnosticado, o patologista realizará diversos testes para classificar o tumor, que servirão para orientar o médico a decidir as melhores opções de tratamento. Testes para determinadas proteínas em células tumorais. Se o tumor se espalhou ou recidivou, provavelmente o patologista tentará detectar determinadas proteínas nas células cancerígenas. Por exemplo, as células cancerígenas podem ser testadas para a proteína PD-L1, prevendo se o tumor tem maior probabilidade de responder ao tratamento com medicamentos imunoterápicos.

 

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