Entenda a diferença entre câncer de pele Não Melanoma e Melanoma
- por Oncocentro Curitiba
No mês de Dezembro, com o verão a maior preocupação da Oncocentro Curitiba é esclarecer e alertar seus pacientes sobre os riscos do câncer de Pele.
- • Câncer de pele não melanoma
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.
Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.
Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.
O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide.
Sinais e sintomas
O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas.
Apresenta-se como:
- • Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram.
- • Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas
- • Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista (especialista em pele).
O que aumenta o risco?
- • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência.
- • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
- • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.
Os tumores de pele estão relacionados a alguns fatores de risco, principalmente, à exposição aos raios ultravioletas do sol. Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.
Outros fatores de risco incluem indivíduos com sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.
- • Câncer de pele Melanoma
O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.
Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).
O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos imunoterápicos.
Sinais e sintomas
O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.
Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.
O que aumenta o risco?
- • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência.
- • Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.
- • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
- • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.