Pacientes oncológicos precisam de cuidados essenciais na prevenção do coronavírus
- por Oncocentro Curitiba
Os pacientes oncológicos correm o mesmo risco de contrair coronavírus (COVID019) que as pessoas em geral – a suscetibilidade maior, é de desenvolver a forma mais grave da doença, assim como pessoas idosas, com pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes.
A análise de dados oficiais da China, divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que enquanto a taxa de mortalidade geral do coronavírus é de 2,3%, nos pacientes com câncer fica em 5,6%.
As principais orientações são as mesmas para evitar contaminação por qualquer vírus: lavar bem as mãos e manter a etiqueta respiratória (usar lenço descartável quando tossir ou espirrar e descartar – se não tiver lenço, não usar as mãos, mas o antebraço). A indicação vale, também, para cuidadores e familiares de pacientes. A Oncocentro Curitiba destaca que é importante avisar o médico caso haja qualquer sintoma como febre ou tosse, que possa sinalizar uma doença respiratória importante. Manter alimentação saudável é importante para todas as doenças e a infecção pelo coronavirus não é exceção.
É importante o paciente seguir a recomendação de tomar anualmente a vacina contra a gripe – influenza. Aconselhamos ainda que os pacientes evitem contato com pessoas que tenham quadros gripais ou respiratórios que provenham de área de risco ou que tenham tido contato com pessoas que podem ter se infectado. Se for inevitável, deve-se usar máscara cirúrgica e fazer a lavagem das mãos, reforçando a recomendação universal: não viajar para países de maior risco para coronavírus, a menos que seja totalmente indispensável.
Enquanto os pacientes em tratamento e que estão em recuperação ficam mais suscetíveis para a forma mais grave da doença, Oncocentro Curitiba tranquiliza quem já teve câncer há bastante tempo e está controlado, avisando que a resistência pode ser igual a de quem nunca teve tumor. Varia muito de caso para caso, mas se for um câncer de muito tempo controlado, provavelmente a resistência se equipara à população em geral.
Chamamos atenção para a importância de buscar informações confiáveis em órgãos oficiais, como o Ministério da Saúde ou as secretarias estaduais de saúde.
Orientações para prevenção
Coronavírus (COVID019) é a doença causada pelo coronavírus, família de vírus que provocam infecções respiratórias. O Ministério da Saúde avisa que os sinais da doença são principalmente respiratórios, podem provocar febre, tosse e dificuldade para respirar, além de causar infecção no trato respiratório inferior, como pneumonia. O órgão informa que é preciso realizar mais estudos para definir bem os sintomas.
Ela pode ser transmitida para uma pessoa saudável por outra infectada pelo vírus, através de gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo – de cerca de 1 metro – toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com boca, nariz ou olhos.
Considerando essas formas de contaminação, para prevenir a recomendação é a mesma de outras infecções respiratórias agudas:
- • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos – se não tiver acesso a água e sabonete, é importante usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- • Sempre lavar as mãos antes de tocar nos olhos, nariz e boca.
- • Evitar contato com pessoas doentes.
- • Para quem contraiu a doença, é recomendado que fique em casa, evitando contato em locais públicos.
- • Sempre que espirrar ou tossir, cobrir a boca com um lenço de papel e jogar no lixo.
- • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Atenção: o uso de máscaras médicas é recomendado pela Organização Mundial da Saúde para pessoas que apresentam sintomas, como tosse ou espirro, e para quem cuida de pacientes com sintomas, além de profissionais de saúde. Quem não tem sintomas respiratórios não precisa usar máscara.
De olho nos sintomas
Os sintomas do coronavírus são especialmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado comum: febre, cansaço e tosse seca. Pode provocar congestão e corrimento nasal, dor de garganta e diarreia, além de infecção do trato respiratório inferior, como pneumonias. A recomendação é procurar orientação médica.
Ainda há dúvidas sobre o período exato de incubação do vírus – tempo entre a contaminação e o início dos sintomas da doença –, mas estima-se que varie de 1 a 14 dias, ficando normalmente em torno de 5 dias.