Vamos bailar? A dança pode colaborar muito para o bem-estar dos pacientes oncológicos.

por Oncocentro Curitiba

A dança é uma das atividades que ganha espaço nas terapias a cada dia, como estratégia preventiva na inatividade, com isso promove qualidade de vida, objetivando alcançar o equilíbrio funcional, psico.

Os objetivos essenciais da fisioterapia no pós-operatório das cirurgias oncológicas são, otimização da função, ganho de força muscular, manutenção da postura corporal adequada, ganho de amplitude de movimento de um membro envolvido, aderência de cicatrizes, pele e fáscias e otimização do resultado estético.

O fisioterapeuta é um membro essencial na equipe de oncologia, tratando do paciente como um todo, apontando não só seu estado físico, mas também as questões sociais e emocionais associados ao diagnóstico do câncer.

Apesar da necessidade e os pacientes serem altamente orientados da importância da atividade física, a desmotivação é uma grande barreira na continuidade do tratamento. A falta de força de vontade foi o indicador de barreiras mais frequente, apontado em estudos.

Essa desmotivação, está diretamente ligada aos tratamentos, que podem comprometer em variados graus a autoestima, a imagem corporal e a identidade.

Como uma linguagem universal, o corpo em expressão, pode-se criar laços entre as pessoas, através de movimentos, de modo que em meios verbais, não seria possível. Pode-se abranger, auto expressão, diversão e prazer, espiritualidade, identificação cultural e revitalização da sociedade, trazendo interesse dos pacientes. Podem-se transformar sensações e pensamentos em movimentos que se comunicam.

A dança é uma das atividades que ganha espaço nas terapias a cada dia, como estratégia preventiva na inatividade, com isso promove qualidade de vida, objetivando alcançar o equilíbrio funcional, psicológico, motor, intelectual e social.

É um método que fornece estímulos, desperta áreas adormecidas, possibilita autoconhecimento físico, cria consciência corporal e motivação e gera bem-estar. Neste contexto, a dança abrange todas as atividades musculares, rítmicas, expressivas, sensitivas, sensoriais e criativas, proporcionando, através do movimento corporal, o conhecimento do próprio corpo e de sua potencialidade, permitindo constatar as próprias limitações corporais e a descoberta de novos potenciais. Vários elementos são trabalhados através da dança como equilíbrio, postura, coordenação, destreza, enfocando sua aplicação corporal em atividades de vida diária. A dança terapêutica busca resgatar o significado do corpo, antes limitado pela deficiência, transformando-o num instrumento de auto aceitação e de inclusão social.

Melhora também a autoimagem, através do estímulo das percepções, sensações cinestésicas e visuais, que orientam o tempo e o espaço.

Um programa completo de tratamento fisioterapêutico, deve ser bem elaborado e seguido, a fim de preservar a saúde e o bem-estar do paciente, a dança como aliada, otimiza o tratamento proporcionando prazer a cada terapia.

 

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