O câncer de pele é um dos tipos mais comuns de câncer, com diversos fatores que influenciam seu desenvolvimento.
Ele pode ocorrer devido a uma exposição excessiva ao sol ou outros fatores genéticos e ambientais.
É importante entender os diferentes tipos dessa doença para tratá-la corretamente.
Quer aprender mais sobre os tipos de câncer de pele e conhecer os cuidados necessários?
Confira abaixo!
O que causa o câncer de pele?
O câncer de pele é causado principalmente pela exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV) do sol ou de fontes artificiais, como câmaras de bronzeamento.
Esses raios danificam o DNA das células da pele, o que pode levar à mutação celular e ao desenvolvimento de câncer.
A exposição contínua ao sol sem proteção aumenta significativamente o risco de desenvolver câncer de pele, especialmente em pessoas com pele e olhos claros, já que possuem menos melanina para proteger a pele.
O histórico de queimaduras solares, especialmente durante a infância, é um fator de risco importante, pois acelera o processo de envelhecimento da pele e aumenta as chances de mutação nas células.
O uso inadequado de protetor solar e a exposição ao sol durante as horas de pico (entre 10h e 16h) também são grandes causadores do câncer de pele.
Fatores genéticos também podem influenciar.
Ter histórico familiar de câncer de pele aumenta o risco, assim como condições hereditárias como a síndrome de Nevo Atípico ou a xeroderma pigmentoso, que tornam a pele mais sensível ao dano solar.
Além do mais, a idade avançada e o sistema imunológico comprometido (como no caso de transplantados ou pessoas com HIV/AIDS) aumentam as chances de desenvolver a doença.
Sintomas de câncer de pele
Os sintomas do câncer de pele podem variar conforme o tipo, mas há alguns sinais comuns que indicam a necessidade de atenção médica.
- Mudança no tamanho ou forma de uma pinta ou mancha: A alteração pode ser gradual ou rápida, com a lesão aumentando de tamanho ou mudando de forma.
- Bordas irregulares: As bordas de uma mancha ou pinta podem ficar assimétricas ou desiguais, o que pode ser um sinal de melanoma.
- Mudança na cor: A cor da lesão pode variar, com tons diferentes de marrom, preto, vermelho, branco ou até azul.
- Coceira ou dor: A lesão pode causar desconforto, incluindo coceira, dor ou sensibilidade na área afetada.
- Sangramento ou crostas: O câncer de pele pode sangrar ou formar crostas, especialmente em lesões mais avançadas ou que não cicatrizam.
- Feridas que não cicatrizam: Lesões que não fecham após algum tempo e continuam sangrando ou com secreção são indicativas de um problema mais sério.
- Úlceras: Algumas lesões podem se tornar ulceradas, formando uma ferida aberta.
- Pintas novas: O surgimento de novas pintas ou manchas, especialmente se houver mudança rápida em sua aparência, pode ser um sinal de alerta.
- Textura ou relevo alterado: A lesão pode ter uma textura mais áspera, elevada ou escamosa.
Se você perceber qualquer um desses sintomas ou alterações na sua pele, é importante procurar um dermatologista para uma avaliação detalhada.
A detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz do câncer de pele.
A autoexaminação regular da pele é uma forma importante de identificar alterações e buscar ajuda médica a tempo.
Tipos de câncer de pele
O câncer de pele pode ser classificado principalmente em três tipos, sendo o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma.
Carcinoma Basocelular
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele.
Ele se origina nas células basais da pele, localizadas na camada mais profunda da epiderme.
Este tipo de câncer tem um crescimento lento e raramente se espalha para outras partes do corpo.
Caracteriza-se por feridas ou lesões que não cicatrizam e, com o tempo, podem sangrar ou formar crostas.
Carcinoma Espinocelular
O carcinoma espinocelular ocorre nas células escamosas da epiderme.
Ele é mais agressivo que o carcinoma basocelular e pode se espalhar para outras áreas, mas ainda assim é considerado menos perigoso do que o melanoma.
Esse tipo de câncer se apresenta como uma lesão elevada ou ulcerada que pode se inflamar e sangrar.
A exposição prolongada ao sol e o tabagismo são fatores de risco para o desenvolvimento dessa condição.
Melanoma
O melanoma é o tipo de câncer de pele mais grave e agressivo.
Ele se origina nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, pigmento que dá cor à pele.
O melanoma pode surgir em áreas expostas ao sol ou em locais não expostos.
As lesões geralmente apresentam bordas irregulares e podem mudar de cor.
Esse tipo de câncer pode se espalhar rapidamente para outros órgãos, tornando-se fatal se não tratado adequadamente.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do câncer de pele geralmente é feito por meio de uma avaliação clínica e, se necessário, biópsias das lesões suspeitas.
O tratamento depende do tipo de câncer, seu estágio e localização.
Em casos de carcinoma basocelular e espinocelular, a remoção cirúrgica da lesão pode ser suficiente.
O melanoma, por ser mais agressivo, pode exigir tratamentos mais intensivos, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio.
O câncer de pele, quando detectado precocemente, tem altas taxas de cura, especialmente no caso do carcinoma basocelular e espinocelular.
O melanoma exige atenção imediata, pois seu prognóstico depende do estágio em que é identificado.
Conclusão
O câncer de pele, apesar de ser um dos tipos mais comuns, pode ser tratado de maneira eficaz quando detectado precocemente.
A vigilância constante das alterações na pele e a identificação de sinais como mudanças em pintas ou manchas podem fazer toda a diferença.
Embora as causas possam variar, o excesso de exposição ao sol continua sendo um dos principais fatores de risco.
Portanto, adotar hábitos preventivos, como o uso de protetor solar e evitar a exposição excessiva ao sol, é fundamental.
Caso surjam sintomas, a consulta com um dermatologista é essencial para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.