15/09 - Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas
- por Oncocentro Curitiba
Celebrado anualmente em 15 de setembro, o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas tem como principal objetivo alertar a população sobre a importância de identificar precocemente os sintomas da doença, facilitando, assim, seu tratamento.
O índice de incidência da doença dobrou nos últimos anos segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para este ano de 2020 são estimados 12.030 casos, sendo 6.580 homens e 5.450 mulheres, tendo 4.394 mortes, segundo Atlas de Mortalidade por Câncer. É difícil identificar a causa deste aumento, mas uma das possibilidades reconhecidas é o envelhecimento da população. Os linfomas independem de sexo e idade, embora acometam, sobretudo, a faixa acima dos 60 anos e a principal causa das mortes é justamente o desconhecimento sobre a doença que, caso seja diagnosticada precocemente, apresenta elevado índice de cura.
Apesar de pouco conhecido pela população em geral, os linfomas não-Hodgkin, são o oitavo câncer mais comum em homens e o nono em mulheres. E, pode afetar pessoas de qualquer idade. Os linfócitos são um tipo de glóbulo branco. Eles circulam pelo sistema linfático e pelos linfonodos: pequenos órgãos distribuídos por todo o corpo com a função de filtrar a linfa e capturar eventuais invasores. A Oncocentro Curitiba ressalta que qualquer processo infeccioso pode causar aumento do tamanho dos linfonodos, porém, nos linfomas, esse aumento é mantido (não regride sem tratamento específico) e, geralmente, é indolor.
Nos linfomas que acometem sistema nervoso central, o paciente pode apresentar dores de cabeça, perda ou redução de movimentos e sensibilidade, entre outros. O quadro clínico é extremamente variável. Por isso, a importância da avaliação precoce por um médico. O tratamento dos linfomas consiste, geralmente, em quimioterapia, acompanhada ou não de radioterapia, sendo que, nos casos dos linfomas menos agressivos, a quimioterapia pode não ser necessária ao momento do diagnóstico. Ainda, em alguns casos, há a necessidade de transplante de medula.