A ciência explica: o poder do pensamento positivo
- por Oncocentro Curitiba
Não há pesquisa que conteste o fato de que livros e filmes de autoajuda são campeões de venda. Milhares de pessoas se entregaram aos encantos da Lei da Atração e chegaram até a adaptar conceitos de física quântica para facilitar a conquista do carro ou emprego dos sonhos.
A fórmula é simples: pensar positivamente torna a vida melhor.
Mas independentemente de esses livros ajudarem ou não alguém, assuntos semelhantes também são tratados pela ciência. Pesquisadores do mundo todo tentam encontrar, por exemplo, relações entre a vida e a saúde do ser humano e aquilo que chamamos de “pensamento positivo”. Será que enxergar a vida em cor-de-rosa traz mesmo benefícios a alguém?
Otimismo afasta doenças cardíacas
Pensamento positivo ajuda a manter o coração saudável.
Não é novidade que depressão, ansiedade, raiva e sentimentos similares estão relacionados a doenças cardíacas. Uma alta dose de stress, por exemplo, pode fazer o coração bater mais rapidamente e aumentar a pressão arterial, acelerando, assim, a possibilidade de um infarto. Mas não é só isso. De acordo com o jornal Chicago Tribune, um estudo conduzido pelo Centro Médico da Universidade de Duke, nos EUA, constatou que o contrário também acontece, ou seja, emoções positivas podem tornar alguém mais saudável.
Para a pesquisa, foi monitorado um grupo de 2.618 pessoas ― homens e mulheres ― que passariam por uma angiografia, exame capaz de revelar como o sangue flui pelas artérias que nutrem o coração. Na ocasião, os voluntários responderam a uma pesquisa sobre o que esperavam do futuro e como estaria sua saúde. Quinze anos depois, o estudo concluiu que os voluntários com as melhores expectativas possuíam 24% a menos de chance de morrer por complicações cardíacas.
Posteriormente, outro estudo comprovou algo semelhante, mas desta vez com um grupo de homens que vivia em Boston. Os pesquisadores analisaram, durante 12 anos, a capacidade que os voluntários tinham de controlar emoções positivas e negativas. De acordo com o resultado, entre os que tinham mais autocontrole, apenas 6% sofreram um ataque cardíaco ou morreram por doenças cardiovasculares, contra 14% de vítimas entre os homens incapazes de controlar suas emoções.