Chá de graviola deve ser evitado durante tratamento

por Oncocentro Curitiba

São muitas as polêmicas que envolvem o consumo de chá de graviola por pacientes que estão em tratamento contra o câncer.

A verdade é que, provavelmente, esse é um dos mitos mais antigos e talvez um dos mais representativos de como as correntes na internet conseguem divulgar rapidamente informações que nem sempre são verdadeiras.

A confusão acontece porque o chá de graviola possui um composto chamado acetogenina, que tem algumas propriedades antitumorais. Mas não é por isso que se pode dizer que a bebida é um tratamento contra a doença. Algumas pessoas acabam extrapolando e passam a acreditar que a folha pode não só ajudar a prevenir o desenvolvimento da doença como, ainda, curá-la. O pior não é que a graviola não tem efeito: ela deve ser evitada por quem está em quimioterapia, pois pode inclusive prejudicar um tratamento.

Durante o tratamento, substâncias do chá podem ser tóxicas para rins e fígado, e podem comprometer a absorção e a eficácia dos quimioterápicos. Além disso, a planta possui princípios ativos que podem ser benéficos para uma doença, mas prejudiciais para outra, o que pode interferir no resultado do tratamento e comprometer ainda mais a saúde do pacientes.

A Oncocentro Curitiba alerta que é importante enfatizar que não existem comprovações científicas que sustentem a tese de que terapias alternativas, como o consumo de chá de graviola, possam de fato contribuir para o tratamento de pacientes com câncer. Inclusive, o grande perigo é que muitos deixam de seguir o tratamento padrão para aderir unicamente às terapias alternativas, o que pode causar danos irreversíveis.

Siga estritamente as orientações da equipe médica e não consuma chá de graviola nem tampouco suplementos sem informar os profissionais que o acompanham.

 

 

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