Confira como manter o nível de vitamina D no inverno.
- por Oncocentro Curitiba
Com a chegada do inverno, os dias ficam mais curtos e escuros, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.
Com o frio, também há a tendência de as pessoas se manterem menos tempo ao ar livre, protegendo-se em ambientes fechados. Por isso, durante essa época do ano cresce a preocupação com a falta de exposição ao sol e a consequente queda de vitamina D no sangue, que pode aumentar os riscos de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Mas, é possível passar pelo inverno sem grandes problemas. Quando há uma queda sazonal nos níveis da vitamina D, ou seja, durante dois ou três meses, como no inverno, e em seguida há uma recuperação, não existe, a rigor, um risco à saúde.
Para evitar impactos nos valores indicados para jovens adultos e pessoas fisicamente ativas (entre 20 e 30ng/mL), a principal recomendação é: exponha-se ao sol. Alimentos como azeites, peixes e gema de ovo apresentam uma grande concentração de vitamina D. No entanto, a exposição solar é responsável por 90% da manutenção dos níveis adequados à saúde.
É preciso ficar ao sol, sem protetor, por 30 minutos, no mínimo quatro dias da semana. O horário ideal é entre 10h e 14h. Pode usar um boné para proteger o rosto, mas deixe pernas e braços descobertos e sem filtro solar.
Durante o inverno, a sugestão é aproveitar o horário do almoço para ficar em dia com a exposição ao sol. A dica é sentar-se em frente a uma janela com os braços expostos ou sair para dar uma volta no quarteirão. Já nos finais de semana, a recomendação é praticar uma atividade física ao ar livre, sempre deixando alguma parte do corpo descoberta.
Veja alguns casos que merecem atenção
Na maioria dos casos, o exame de sangue durante o check-up anual é suficiente para monitorar os níveis de vitamina D no organismo. Mas, há riscos para a saúde quando a redução abaixo dos níveis de referência acontece de forma crônica ao longo do ano. Idosos e pessoas que apresentem densidade mineral óssea reduzida ou sejam pré-diabéticas também inspiram cuidados.
Esses casos requerem um controle sanguíneo regular e um acompanhamento médico também no inverno, para evitar grandes quedas nos níveis de vitamina D durante a estação.