Consumir brócolis, couve-flor e repolho previne tumor que cresceu 5 vezes na população feminina

por Oncocentro Curitiba

As pesquisas epidemiológicas, que investigam de forma minuciosa os hábitos nutricionais dos pacientes com câncer, já mostraram que consumir, ao menos duas vezes por semana, vegetais do grupo do brócolis, couve-flor e repolho agrega um fator de proteção à tireoide.

Provavelmente, os nutrientes destes alimentos beneficiam os consumidores, já que já temos evidências também de que não consumi-los favorece o aparecimento da doença.

As estimativas mostram que, em 2012, por exemplo, 10.590 mulheres receberam o diagnóstico da doença. Os dados foram computados apenas para a população feminina porque são elas que mais adoecem. Os homens quase não aparecem nestas estatísticas.

A Oncocentro Curitiba verificou que, a maior prevalência de mulheres entre os casos é porque a tireoide é mais prejudicada pela ação dos hormônios ligados ao período menstrual, gravidez e menopausa. No perfil de acometidas a maior parte não é obesa e também não atestamos muita interferência dos fatores de risco. A  avaliação é que esta explosão de casos registrada nos últimos anos é reflexo da melhora no diagnóstico, já que hoje mais pessoas fazem o exame de ultrassom, o mais indicado para atestar câncer na tireoide.

O câncer na tireoide não é dos mais letais e, a avaliação dos especialistas, é que no passado as mulheres já tinham a doença, conviviam com ela e nunca descobriam o tumor. Mas, de cinco anos para cá, os ginecologistas foram capacitados e passaram a fazer um acompanhamento mais próximo da glândula da tireoide, o que fez os números saírem da invisibilidade.

Apesar de não ser tão agressivo, o tumor neste órgão endócrino não pode ser negligenciado. Além de testes periódicos, a alimentação precisa fazer parte das estratégias preventivas. Uma dieta rica em fibras, e complementada pelos vegetais protetores da tireoide, é a chave para blindar o corpo contra vários tipos de neoplasia.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já alertou que um terço dos casos de câncer mundiais são associados a uma dieta inadequada. Um estudo do Inca também chama a atenção para a influência do excesso de peso. Ainda no recorte feminino, 28% dos casos de câncer de mama seriam evitados caso as mulheres deixassem a categoria da obesidade.

 

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