Consumo excessivo de carne vermelha é fator de risco
- por Oncocentro Curitiba
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, demonstra que determinadas formas de uma substância conhecida como ácido siálico não humano, o ácido N-glicolilneuramínico (Neu5Gc), presente na carne vermelha, pode incitar um processo inflamatório que predispõe ao câncer.
O Neu5Gc é uma substância que, depois de metabolizada, fica biodisponível nos tecidos humanos, o que gera a produção de anticorpos em circulação. A interação entre os antígenos circulantes e os anticorpos anti-Neu5Gc é capaz de estimular processos inflamatórios, levar à carcinogênese e à progressão do tumor.
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer considera a carne um carcinógeno “provável” para o desenvolvimento do câncer. É orientada a diminuição do consumo, sendo recomendado apenas 1 vez por semana, tendo os cuidados de retirar a gordura aparente, peles, além de escolher sempre os cortes mais magros. Assim, a Oncocentro Curitiba ressalta que vale a pena incentivar um consumo maior das proteínas brancas (peixe e frango) pela população, evitando sempre as preparações fritas.