Covid-19 e atividade física no verão

por Oncocentro Curitiba

Estudo brasileiro associa níveis baixos de vitamina D a casos graves de coronavírus. Entenda e veja dicas para a prática de atividades físicas sob o sol, especialmente em quatro modalidades.

Quanto sol você anda tomando? Pois a vitamina D, um dos hormônios essenciais à vida humana, necessita de sol para ser sintetizada no organismo. E é um nutriente tão importante que atua na prevenção a diversas doenças crônicas não transmissíveis, controla 270 genes e assegura que cálcio e fósforo sejam absorvidos no intestino, o que garante o crescimento e a reparação dos ossos, o bom funcionamento celular e neuromuscular. Se os motivos para se expor ao sol já não eram poucos, um estudo conduzido no Brasil talvez tenha só confirmado que ficar longe do sol não é a melhor das alternativas. Em levantamento publicado em outubro na revista Clinical Nutrition, da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (Espen), médicos brasileiros associaram a falta de vitamina D no organismo aos casos graves da Covid-19 em pacientes idosos.

Além das pesquisas realizadas, profissionais da área também apontam medidas cruciais para quem pensa em praticar esportes sob o sol, assim como os cuidados necessários para evitar a exposição excessiva, que pode levar a irritação, queimaduras e casos de insolação, além de câncer de pele. Antes de tudo, é importante ter em mente que ainda estamos no meio de uma pandemia e, como consequência, a cautela deve se estender não somente aos raios solares, mas também em torno da covid-19, para que o retorno à prática esportiva na rua seja totalmente seguro.

Como bem você deve saber, a principal fonte de produção da vitamina D se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância no nosso corpo. Com isso, o sol é responsável por 80% a 90% da vitamina que o corpo recebe. No entanto, alguns alimentos, especialmente peixes, também são fontes da vitamina. Com a aproximação do verão, as temperaturas aumentam, assim como a exposição aos raios solares. Porém, não adianta ir "queimar" no sol, é preciso compreender de que maneira essa substância chega ao nosso organismo.

A produção de vitamina D endógena após exposição solar envolve uma série de fatores, e não apenas simplesmente a incidência do sol na pele. Entre os fatores temos o tempo de exposição, horário de exposição), a área de exposição solar, a estação do ano e o ângulo zênite solar.

Fatores:

- Tempo de exposição - 15 a 20 minutos sem protetor solar;

- Horário de exposição - maior ativação entre 10h e 14h;

- Área de exposição solar - braços, pernas ou tronco);

- Estação do ano e o ângulo zênite solar - os raios solares UVB ativam melhor com angulação próxima a 90º) e são mais potentes no verão.

 

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