Fatores de Risco para Câncer de Mama

por Oncocentro Curitiba

Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, podem ser controlados; no entanto outros não, por exemplo, idade e histórico familiar.

Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento do câncer, a maioria não causa diretamente a doença. Algumas pessoas com vários fatores de risco nunca desenvolverão um câncer, enquanto outros, sem fatores de risco conhecidos poderão fazê-lo.

A Oncocentro Curitiba informa que ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com câncer de mama tem algum fator de risco, muitas vezes é difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

O câncer de mama é em parte decorrente de uma série de fatores de risco, como:

Fatores de Risco para Câncer de Mama Não Mutáveis:

Gênero

Ser mulher é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama. O risco aumenta com a idade. A maioria dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres acima de 55 anos.

Fatores Genéticos

De 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários, o que significa que resultam diretamente de defeitos genéticos herdados de um dos pais.

Histórico Familiar

O risco de câncer de mama é maior entre as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença. Nesses casos o risco da doença praticamente dobra. Ter dois parentes de primeiro grau aumenta o seu risco cerca de 3 vezes.

Histórico Pessoal

Uma mulher com câncer de mama tem um risco de desenvolver um novo câncer de mama. Diferente de uma recidiva. Este risco é maior para mulheres mais jovens.

Raça e Etnia

As mulheres brancas são ligeiramente mais propensas a desenvolver câncer de mama do que as negras. No entanto, em mulheres com menos de 45 anos, o câncer de mama é mais comum em mulheres negras.

Mamas Densas

Mulheres com mamas densas têm um risco 1,2 a 2 vezes maior de câncer de mama em relação as mulheres com densidade média de mama. Uma série de fatores pode afetar a densidade da mama, como idade, estado menopausal, uso de medicamentos, gravidez e genética.

Doenças Benignas da Mama

Mulheres diagnosticadas com determinadas condições benignas da mama podem ter um risco aumentado de câncer de mama. Essas doenças benignas são classificadas em 3 grupos gerais, de acordo com o risco.

Menarca antes dos 12 anos

As mulheres que tiveram mais ciclos menstruais porque tiveram menarca precoce (antes dos 12 anos) têm um risco ligeiramente aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição mais longa a hormônios femininos. 


Menopausa após os 55 anos

As mulheres que tiveram mais ciclos menstruais porque tiveram a menopausa mais tarde (após os 55 anos) têm um risco ligeiramente aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição prolongada aos hormônios femininos.

Radioterapia Prévia do Tórax

As mulheres que fizeram radioterapia na região do tórax para outro tipo de câncer (Linfoma de Hodgkin ou Linfoma não Hodgkin) têm um risco significativamente aumentado de câncer de mama. Esse risco varia com a idade que a mulher tinha quando fez a radioterapia prévia. O risco de desenvolver o câncer de mama a partir da radioterapia do tórax é maior se a mulher tivesse feito a radioterapia durante a adolescência, quando as mamas ainda estavam em desenvolvimento.

 

Fatores de Risco para Câncer de Mama relacionados ao Estilo de Vida

O consumo de álcool está claramente associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama. Esse risco aumenta com a quantidade de álcool consumida.

Estar acima do peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Por exemplo, o risco parece ser maior em mulheres que ganharam peso na idade adulta, e não para aquelas que sempre estiveram acima do peso desde a infância.

Atividade Física

Crescem as evidências de que a atividade física na forma de exercício reduz o risco de câncer de mama. A principal questão é a qual quantidade de exercício necessário!

Ter filhos

As mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Ter muitas gestações e engravidar jovem reduz o risco de câncer de mama. Entretanto, o efeito da gravidez é diferente para diferentes tipos de câncer de mama. Para o câncer de mama triplo negativo, a gravidez parece aumentar o risco.

Controle da Natalidade com Anticoncepcionais

O uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama em relação as mulheres que nunca usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos contraceptivos. Mulheres que pararam de usar os anticoncepcionais há mais de 10 anos não parecem ter qualquer aumento no risco.

Controle da Natalidade com DIU

Essa forma de controle de natalidade também usa hormônios que podem aumentar o risco de câncer de mama. Alguns estudos mostraram uma ligação entre o uso do DIU que libera hormônio e o risco de câncer de mama.

Reposição Hormonal após a Menopausa

A terapia hormonal com estrogênio, muitas vezes combinada com progesterona, tem sido usada por muitos anos para aliviar os sintomas da menopausa e prevenir a osteoporose. Existem dois tipos principais de terapia hormonal. Para mulheres que ainda têm útero, geralmente é prescrito estrogênio e progesterona (terapia hormonal combinada). A progesterona é necessária porque o estrogênio sozinho pode aumentar o risco do câncer de colo do útero.

Terapia Hormonal Combinada

O uso da terapia hormonal combinada após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Esse aumento no risco pode ser observado apenas após 2 anos de uso. Também aumenta a probabilidade de que o câncer seja diagnosticado em estágio avançado.

Terapia Hormonal Bioidêntica

O termo bioidêntico é, às vezes, utilizado para descrever versões produzidas de estrogênio e progesterona com a mesma estrutura química que as encontradas naturalmente nas pessoas. O uso desses hormônios foi comercializado como uma maneira segura de tratar os sintomas da menopausa. Entretanto ainda não existem estudos comparando a segurança e eficácia dos hormônios bioidênticos ou naturais com as versões sintéticas desses hormônios. São necessários mais estudos para confirmação científica.

Amamentação

Alguns estudos sugerem que a amamentação pode diminuir o risco de câncer de mama, principalmente se for continuada por 1 a 2 anos.

 

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