Pacientes reumáticos e os cuidados necessários para prevenção do COVID-19

por Oncocentro Curitiba

Pacientes reumáticos e os cuidados necessários para ajudar na prevenção contra o COVID-19, pois, pessoas que apresentam doenças autoimunes tendem a desenvolver quadros clínicos mais graves da Sars-Cov-2. 

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 15 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de doença reumática, no Brasil. Além disso, segundo dados divulgados pela Previdência Social, a enfermidade é a causa de 7,5% dos afastamentos e, aproximadamente, 6,2% das aposentadorias. 

Em decorrência da doença, pacientes reumáticos tendem a desenvolver quadros clínicos mais graves de COVID-19. Isso porque, conforme divulgado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), pessoas com doenças reumáticas e em uso de imunossupressores ou imunobiológicos podem ter risco aumentado de contrair infecções.

Na vigência de sintomas sugestivos de contaminação pelo Sars-Cov-2, deverão buscar assistência médica. Nós da Oncocentro Curitiba recomendamos primeiramente evitar exposição e manter os cuidados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Durante a pandemia, os tratamentos devem ser mantidos, bem como o contato regular com os médicos, seja de forma presencial e/ou por meio da telemedicina, a fim de controlar a doença. 

É preciso se prevenir, cumprindo com o distanciamento, fazendo uso de máscaras e estabelecendo a higiene das mãos, haja vista que algumas doenças reumáticas e seus tratamentos comprometem o sistema de defesa do organismo. É essencial, também, ter cuidado com a saúde mental, resultado possível do isolamento.

A doença reumática, afeta, caracteristicamente, as estruturas do aparelho locomotor, como articulações, tendões, ossos e músculos.

Existem cerca de 200 tipos diferentes da doença, algumas são comuns na população, por exemplo, a gota, a osteoartrite ou como é mais conhecida, artrose, e a artrite reumatoide.

Outras são mais raras, como a esclerose sistêmica ou esclerodermia, a síndrome de Sjögren, o lúpus eritematoso sistêmico e as vasculites sistêmicas.

Alguns sintomas podem ser comuns a todos os tipos da doença, como dores nas articulações com ou sem sinais de inflamação e limitação do movimento.

Apesar de a doença reumática ser muito conhecida e destacada como reumatismo, se faz necessário que o diagnóstico feito seja específico, a fim de tratar a enfermidade de forma correta. Dessa forma, destacasse a importância de que o paciente se atente aos primeiros sinais.

O sintoma mais comum que leva se pensar em uma doença reumática é a dor e/ou a limitação do aparelho locomotor, em especial quando a duração é superior a seis semanas, uma vez que a enfermidade se caracteriza por ter um início lento e curso crônico.

O tratamento normalmente, visa o controle da dor, preservar o movimento, evitar as deformidades, além de controlar a inflamação e a função dos órgãos internos nas doenças com acometimento sistêmico. Hábitos saudáveis, como não fumar, boa alimentação, boas horas de sono e praticar exercícios físicos, são essenciais.

A comprovação da doença se dá por meio do resultado de uma análise clínica detalhada, por meio de exames físicos e complementares, de acordo com as hipóteses apresentadas pelo especialista.

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