Pele deve ser mantida hidratada durante a radioterapia
- por Oncocentro Curitiba
O aspecto é de uma queimadura de sol: a região fica rósea ou avermelhada e até a água do chuveiro ou as próprias roupas provocam dor e desconforto. A pele fica seca e irritada, descasca e coça.
A Oncocentro Curitiba sabe que um dos efeitos colaterais mais frequentes da radioterapia se dá sobre a pele do paciente em tratamento. O aspecto é de uma queimadura de sol: a região fica rósea ou avermelhada e até a água do chuveiro ou as próprias roupas provocam dor e desconforto. A pele fica seca e irritada, descasca e coça.
O dano é causado pela radiação emitida diretamente, afetando não apenas as células tumorais, mas também células saudáveis da região. As reações normalmente começam a partir da segunda ou terceira semana de tratamento e podem durar várias semanas após a última sessão.
O segredo para amenizar os efeitos é manter a pele hidratada, mas não se engane: não é no banho que a hidratação deve ser feita. O banho deve ser rápido e com água morna, pois água quente pode acentuar ainda mais a sensibilidade da pele, agravando a coceira e o ressecamento.
O sabonete tem de ser indicado pelo médico. Esponja, nem pensar: o paciente deve evitar esfregar a pele. O mesmo vale para a hora de se enxugar com a toalha. Todo o contato com a região afetada deve ser feito com muita suavidade. Cremes hidratantes também precisam ser prescritos pela equipe médica.
Com relação ao vestuário, use roupas que não causem compressão exagerada sobre a pele. O tecido deve ser de fibras naturais como o algodão, evitando jeans, nylon, lycra ou outros sintéticos, pois podem provocar alguma reação alérgica.
Algumas regiões merecem atenção especial. Axilas, a parte de baixo das mamas e orelhas podem sofrer mais devido ao contato pele-a-pele frequente. Nesses casos, é preciso ficar atento para evitar o atrito. Manter os braços afastados do corpo, por exemplo, pode parecer estranho, mas tente fazê-lo sempre que possível para evitar lesões.