Qual é o câncer de pele mais agressivo?

por Oncocentro Curitiba

Embora o melanoma seja o tipo de tumor cutâneo com menor incidência, ele é o mais letal, sendo responsável por 75% das mortes por câncer de pele. Isso ocorre devido a sua capacidade metastática, o que aumenta as chances de atingir o tecido linfático e os vasos sanguíneos.

Para prevenir esse tipo de tumor é preciso prestar atenção nas pintas que surgem pelo corpo: pintas com formatos incomuns ou irregulares, que coçam, sangram e geralmente com tamanho maior.

A exposição exagerada ao sol também é um importante fator de risco para o melanoma. A pele pode apresentar o câncer de duas formas: os carcinomas (ou não melanomas), que têm uma incidência alta, de 70% a 80%, e os melanomas, que variam entre 4% e 7%. Esse último tem uma evolução muito rápida. Quando ele é detectado precocemente, o tratamento consiste numa cirurgia para extração do tumor.

O melanoma é a transformação maligna dos melanócitos (células produtoras de pigmentos que determina a cor da pele). O processo é o mesmo que seguem outros cânceres. Grosso modo, é possível dizer que nosso organismo tem um controle de qualidade. As células potencialmente cancerígenas, quando detectadas, são descartadas. Entretanto, com o passar da idade, esse sistema vai ficando falho. Então, uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes, ou seja, uma mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades e conseguem se multiplicar de maneira rápida.

Os não melanomas ainda podem se apresentar de diferentes linhagens. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos, e o carcinoma espinocelular, presente em 25% dos casos.

O câncer de pele é mais comum em adultos entre 30 a 60 anos, com picos de incidência por volta dos 40 anos. No entanto, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

A população, principalmente a de países tropicais, como o Brasil, gosta de sol, mas essa busca pela vaidade não pode deixar de lado a prevenção de um câncer de pele. A principal orientação é não se expor ao sol nos períodos entre 10 e 16h e usar fator de proteção solar (FPS) de acordo com o tom de pele de cada pessoa. Além disso, o uso de chapéus, guarda-sol e óculos escuros são indispensáveis.

 

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