Que alimentos que podem ajudar no bom funcionamento de seus rins?

por Oncocentro Curitiba

Uma das principais funções dos rins é filtrar o sangue para eliminar, por meio da urina, substâncias que quando em excesso no organismo se tornam nocivas, como: ureia e ácidos orgânicos.

Por isso, para manter a função renal adequada, é importante estar sempre bem hidratado. Lembrando que sentir sede já é sinal de desidratação. A média de água que você deve tomar por dia é de 2 a 3 litros por dia –ou 0,3 ml por quilo de peso.

Existem duas condições que mais afetam os rins e é necessário prestar atenção: a litíase renal (popularmente conhecida como pedra nos rins ou cálculo renal) e a doença renal crônica. Nestes dois casos, a alimentação desempenha um papel importante no tratamento.

Em caso de pedra nos rins que cuidados podem ser tomados:

Essas são dicas gerais, e aqui vale um adendo: existem muitos tipos de pedras. Se ela sair na urina, é importante levá-la ao seu médico para identificar qual é a questão da produção da pedra. Assim, o profissional saberá dar orientações mais específicas.

Confira a seguir os alimentos que contribuem para o bom funcionamento de seus rins:

- Laranja e limão: O citrato, presente nessas frutas, previne a formação dos cristais nos rins. Os especialistas recomendam o consumo destas frutas para quem apenas tem casos de pedras nos rins na família, como forma de prevenção. Vale consumir na forma de suco também. O melão é outra opção, sendo duas fatias por dia o bastante para ter os benefícios.

- Leite e derivados: O consumo diário de cálcio também ajuda a inibir a formação de pedras, ao contrário do que algumas pessoas acreditam. A quantidade ideal é de 1000 a 1200 mg por dia, o que dá de três a quatro porções de lácteos.

- Folhas verde-escuras: Os vegetais verde-escuros também são indicados por conta da quantidade de cálcio presente.

Em casos de doença renal crônica instalada é indicado a redução de alguns alimentos:

- Sódio: O sódio favorece a cristalização dos cálculos e também afeta a pressão arterial –o que acaba prejudicando os vasos sanguíneos dos rins e, consequentemente, suas funções. A quantidade de sódio indicada por dia é de 5 gramas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). E não é apenas o sal de mesa, usado para temperar, o problema. O sódio também está escondido em outros alimentos, principalmente nos processados, já que a substância serve como conservante em alguns alimentos, como nos embutidos. Temperos prontos e refrigerantes são alimentos que devem ser evitados.  E cerveja e refrigerante também costumam ter bastante sódio.

- Proteínas: O paciente com insuficiência renal recebe a orientação de redução de consumo proteico. Isso acontece porque os rins precisam trabalhar mais para filtrar a ureia e amônia, produto da metabolização da proteína. Se este for o caso, o nutricionista especialista calcula a quantidade diária de consumo de proteína, de acordo com o peso corporal. De um modo geral pacientes renais crônicos tem o consumo é de 0,6 a 0,8 gramas por quilo de peso, enquanto o consumo normal de uma pessoa sem a doença é em torno de 1 a 1,2g/kg.

- Potássio: Outro ponto que é importante ficar atento é ao consumo de potássio. Quando o rim está com dificuldade de filtração, o que acontece na doença renal crônica, o corpo acaba acumulando potássio que, em excesso, pode desencadear algum problema cardíaco. É um mineral presente em todos os produtos vegetais, que devem ser consumidos diariamente, como frutas e legumes. Caso exista o excesso de potássio no sangue, o nutricionista especialista realizará a restrição com orientações individuais. Em casos de restrições, vegetais cozidos são de consumo livre, pois após o cozimento o mineral é liberado na água. Nesses pacientes em restrição, o consumo de água de coco livremente para hidratação pode ser perigoso, pois é rica em potássio.

 

 

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