Sintomas Câncer Endométrio

por Oncocentro Curitiba

A Oncocentro Curitiba sempre alerta seus pacientes que é preciso ficar atento aos sinais do corpo. Quando há algo de errado em seu sistema, alguns sintomas tendem a surgir. Em mais de 95% das vezes, o sangramento vaginal é o sinal de alerta.

Nas mulheres em menopausa, esse sinal costuma ser identificado rapidamente como digno de atenção; nas que ainda não chegaram a essa fase da vida, pode ser confundido com menstruações irregulares e, portanto, negligenciado.

Outros sintomas também merecem a atenção:

Sangramento vaginal

Em mais de 95% das vezes, o sangramento vaginal é o sinal de alerta. Nas mulheres em menopausa, esse sinal costuma ser identificado rapidamente como digno de atenção; nas que ainda não chegaram a essa fase da vida, pode ser confundido com menstruações irregulares e, portanto, negligenciado.

Dor pélvica

Dores e sensação de peso na pelve geralmente então associadas a tumores maiores, que exercem pressão sobre as estruturas vizinhas.

Massa pélvica

Nem sempre os tumores de endométrio apresentam sinais de alerta, como sangramento ou dor, porque podem crescer para o interior do abdômen. O exame clínico ou ginecológico permitirá identificá-los.

Sintomas gerais

Diminuição do apetite, cansaço e palidez eventualmente surgem mesmo na fase em que a doença ainda está localizada.

Na doença avançada, o comprometimento de outros órgãos poderá provocar obstruções intestinais, invasão da bexiga, alterações urinárias, interferência na função pulmonar com tosse e dificuldade para respirar, além de alterações da função hepática.

PREVENÇÃO

Contrariamente ao câncer do colo uterino, em que o exame de Papanicolaou permite identificar lesões pré-malignas, não existe exame semelhante para o câncer de endométrio.

Portanto, trata-se de doença que exige controle clínico e exame ginecológico periódico, com especial atenção àquelas mulheres com maior risco ou com sangramento anormal, especialmente na menopausa.

Evitar situações de risco, como a obesidade, controlar adequadamente a pressão arterial e o diabetes, estabelecer dietas pobres em gorduras animais e ricas em frutas e vegetais e praticar exercícios físicos regularmente são medidas preventivas que diminuem o risco de desenvolver a doença.

Naquelas pacientes que tiveram biópsia de endométrio com achado de hiperplasia, o ginecologista deverá orientar a melhor forma de tratamento, conforme a idade e o desejo de manter o útero.

DIAGNÓSTICO

A possibilidade de câncer de endométrio deve ser considerada sempre que houver sangramentos genitais anormais e crescimentos uterinos, especialmente na pós-menopausa. Para melhor avaliação do útero, é necessário fazer exames de imagem que permitam avaliar a estrutura e o interior do órgão. Os principais exames de imagem para visualizar lesões endometriais são:

  • Ultrassonografia

A ultrassonografia transvaginal, em particular, pode auxiliar na visualização de pólipos benignos, massas ou alterações da textura do endométrio e do miométrio.

  • Tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética

Esses métodos são muito precisos, mas são raramente necessários para diagnósticos. Na maioria dos casos, a informação obtida por meio da ultrassonografia é suficiente para indicar ou afastar a necessidade de biópsias.

  • Histeroscopia

O material do interior do útero pode ser obtido através de curetagem, ou histeroscopia. Através de uma câmara de televisão e uma sonda iluminada é possível ver o interior do útero e fazer a biópsia dos pontos suspeitos. Atualmente, este é o procedimento mais adequado para investigar sangramentos anormais uterinos.

FATORES DE RISCO

Os fatores de risco para o câncer de endométrio são diferentes daqueles para o câncer do colo uterino, agentes infecciosos como o Papilomavírus humano (HPV) não desempenham um papel relevante no surgimento desse tipo de câncer.

Nos ciclos menstruais normais, a produção do hormônio progesterona controla os efeitos do estrógeno e protege o endométrio. Existem situações, entretanto, que rompem esse equilíbrio hormonal e permitem que o estrógeno exerça ação continuada sobre o endométrio, provocando proliferação anormal de suas células.

Exemplos dessas situações incluem o uso de medicamentos (reposição hormonal e tamoxifeno, este último usado em câncer de mama) e a chegada mais tardia da menopausa.

Os fatores de risco mais conhecidos são:

Obesidade

A obesidade é um fator de risco porque a gordura do corpo da mulher produz hormônios, como o estrógeno, que podem estimular as células do endométrio.

Terapia de reposição hormonal

A reposição hormonal está associada a maior risco, embora pequeno, de tumores relacionados à exposição ao estrógeno, como o câncer de endométrio e de mama.

Com relação ao endométrio, esse risco pode ser contrabalançado com o uso conjunto de progesterona. Nos casos em que a reposição hormonal é realizada adequadamente, com associação de estrógeno e progesterona, o risco de câncer de endométrio não estará aumentado. Entretanto, o risco de câncer de mama é maior quando se realiza reposição hormonal com estrógeno e progesterona comparado com estrógeno isoladamente.

Hipertensão arterial e diabetes

Essas doenças estão associadas ao câncer de endométrio porque são mais comuns em mulheres obesas.

Nuliparidade (nenhuma gravidez durante a vida)

Mulheres que não tiveram filhos naturalmente apresentam maior quantidade de ciclos menstruais durante a vida, expondo, assim, o endométrio aos hormônios por mais tempo.

Dietas ricas em gordura animal

O papel da alimentação é cada vez mais reconhecido como fator de proteção ou risco para doenças. A ingestão de gorduras faz com que o organismo também se exponha aos hormônios femininos encontrados em tecidos gordurosos.

História familiar de câncer ginecológico

Assim como o câncer de mama, o de endométrio também apresenta características genéticas. Mulheres com parentes com câncer de mama, ovário, intestino e endométrio apresentam maior risco de desenvolver a doença.

 

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