Uma alimentação equilibrada pode auxiliar no tratamento da fibromialgia
- por Oncocentro Curitiba
Fibromialgia é uma síndrome caracterizada por uma dor crónica generalizada, principalmente em tendões e articulações.
Sua causa ainda não é definida. A alimentação correta é essencial. É recomendável que os portadores dessa doença evitem alimentos que contenham cafeína e outras substâncias estimulantes, visto que podem atrapalhar o sono que, nos pacientes com a síndrome, já se encontra prejudicado. A indução de chás calmantes torna-se favoráveis, tais como: erva-cidreira, passiflora, hortelã, melissa e camomila.
Devido a uma ingestão prolongada de medicamentos analgésicos, utilizados para aliviar as dores, recomenda-se o aumento da ingestão de alimentos ricos em ácido ascórbico (vitamina C) e potássio, como frutas cítricas, manga, papaia, kiwi, morango, acerola, brócolos, banana, farelo de aveia, nozes e damasco. A associação com os alimentos ricos em cálcio (que se encontram em amêndoas, couves, brócolos, agrião, leite, iogurtes e outros lacticínios, preferencialmente magros, atum e feijão); e em magnésio (sementes de abóbora e girassol, gergelim, banana, grão-de-bico, lentilhas, quiabo, algas marinhas, couves, granola, aveia, arroz integral e tofu). Estes minerais são fundamentais e melhoram a contração muscular e a transmissão dos impulsos nervosos.
Além disso a coenzima Q10 torna-se um nutriente importante no tratamento da fibromialgia, já que atua em sinergia com a vitamina A e E, melhorando e beneficiando o sistema imunitário.
Cabe alertar que a pessoas que sofrem de fibromialgia desenvolve depressão, portanto a ingestão de alimentos ricos em triptofano é importante, dado que este é essencial para a produção de serotonina – neurotransmissor que confere uma sensação de bem-estar e relaxamento, vulgarmente designado como a “hormona da felicidade”. Este aminoácido pode encontrar-se em alimentos como carnes magras (peito de peru e peito de frango), leite desnatado e banana, por exemplo.
De acordo com evidências cientificas, uma alimentação vegetariana ou uma alimentação pobre em proteínas de origem animal e rica em proteínas de origem vegetal têm-se revelado eficazes na redução da sintomatologia fibromiálgica, assim como a ingestão de alimentos naturais, como frutas, vegetais, legumes e hortaliças, e a uma diminuição da ingestão de alimentos industrializados, que também são ricos em sal, açúcares e gorduras (principalmente as gorduras trans).
Portanto, uma alimentação equilibrada, rica em alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios, auxilia no tratamento da doença. Se necessário, para conseguir colocar em prática uma dieta mais equilibrada e personalizada, consulte um nutricionista.