Você vai ao ginecologista anualmente?
- por Oncocentro Curitiba
Entre os fatores que contribuem para desencadear o câncer de ovário estão uso contínuo de anticoncepcionais, reposição hormonal, histórico familiar, não ter tido filhos ou ter sido mãe após os 30 anos.
Esse tipo de tumor ocorre principalmente entre as mulheres com idade superior a 40 anos. Ao contrário do câncer de colo do útero, o câncer de ovário é um tumor de difícil diagnóstico e de menor chance de cura, mas a descoberta na fase inicial pode contribuir muito para o sucesso do tratamento.
A recomendação é que as mulheres consultem anualmente o médico ginecologista e façam todos os exames de rotina. O principal é o ultrassom transvaginal. Ainda assim, não existe um método 100% eficaz para diagnosticar a doença. Além disso, é imprescindível informar ao médico sobre o histórico familiar (se parentes próximos, como mãe e avós apresentaram essa doença).
A grande preocupação está no fato de que raramente esse tipo de câncer causará sintomas: cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada. Mas alguns sintomas podem indicar que algo está errado. Entre eles estão inchaços, dificuldade para comer ou rápida sensação de plenitude nas refeições, distúrbios urinários, fadiga, dor nas costas, dor durante o sexo, prisão de ventre e alterações no ciclo menstrual. Vale ressaltar que a presença de cistos no ovário não tem relação com a doença.
Segundo as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados anualmente aproximadamente 6 mil casos da doença. E o que pode ser feito para evitar a sua ocorrência? Adotar uma alimentação saudável, com fibras, frutas, verduras e legumes e sem gorduras e carnes vermelhas, praticar exercícios físicos e não fumar são as principais recomendações.